A juíza Dilza Crispina Santos da 1ª Vara do Trabalho de Simões Filho condenou a Eternit a pagar R$ 250 mil de indenização por danos morais ao ex-trabalhador Damião de Souza, contaminado por amianto.
A vítima desenvolveu, durante 21 anos em que esteve na empresa, uma doença respiratória provocada pela inalação do produto, uma fibra utilizada na fabricação de telhas, descobrindo a doença em 2004. O trabalhador ganhou também direito a prestação mensal e vitalícia no valor correspondente ao seu último salário, a partir da descoberta da doença.
A Eternit deverá manter o plano de saúde de Souza, com cobertura integral do tratamento. Da decisão ainda cabe recurso. A Associação Baiana dos Expostos ao Amianto (Abea) possui cerca de dez processos na vara.
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