Da Redação
Nos últimos dias, o porta-aviões São Paulo é notícia em boa parte da mídia.
O drama do “porta-aviões fantasma”: Marinha assume controle de navio –– Correio Braziliense
Venda de porta-aviões para turcos e 4 meses ‘vagando’ no mar até se afastar da costa: veja cronologia do caso do navio proibido de atracar –– g1 PE
Marinha anuncia que assumiu controle de casco de porta-aviões proibido de entrar em Pernambuco ‘para preservar segurança’ — g1 PE
Marinha vê risco de naufrágio e afasta porta-aviões São Paulo da costa de PE — Folha de S. Paulo
Organizações ambientais temem que Marinha do Brasil afunde o ex-porta-aviões São Paulo — Airway.
É o filho feio que não tem pai.
Motivo: contém toneladas do cancerígeno amianto, que é usado em navios como isolante térmico e só pode ser descartado por empresa especializada.
Em 2017, a Marinha do Brasil pensou em reformá-lo. Mas o custo de R$ 1 bilhão levou-a a desistir, e o São Paulo foi vendido para uma empresa turca especializada em desmanche.
Em 5 de agosto de 2022, ele partiu rumo à Turquia.
Em 26 de agosto, quando atingiu o estreito de Gibraltar, que dá acesso ao Mar Mediterrâneo, o governo turco suspendeu a chegada do navio ao país.
Sem autorização para atracar na Turquia, voltou para o Brasil.
Vazio, sem rumo, não pode parar em canto algum no mundo inteiro. Nem no Brasil.
Há 3 meses tentou atracar no porto de Suape (PE), mas o governo estadual também não autorizou devido ao amianto.
No momento, o porta-aviões São Paulo está à deriva.
Daí este manifesto de movimentos sociais e ONGs.
https://www.viomundo.com.br/denuncias/porta-avioes-brasileiro-com-amianto-a-deriva-em-alto-mar-mais-uma-heranca-maldita-do-governo-bolsonaro.html
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