terça-feira, 23 de novembro de 2010

LOBBY DO AMIANTO DERROTADO NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SP: FRUSTRADA TENTATIVA DE GOLPE SUJO

Um alento, em tempos de tentativas de retrocesso. Nesta tarde o golpe que se pretendia na Assembléia Legislativa de SP de alterar a lei de banimento do amianto, na base do golpe sujo, denunciado hoje em VIOMUNDO, http://www.viomundo.com.br/denuncias/amianto-deputados-manobram-de-novo-para-derrubar-banimento-em-sp.html, sofreu uma importante derrota.
Os deputados Campos Machado do PTB e o presidente da ALESP e líder dos tucanos, Barros Munhoz, cujos correligionários políticos de Itapira exploraram mina de amianto anfibólio, até nossa intervenção e interdição, tentaram a todo custo aplicar o golpe do "bode" e pôr na pauta para votação em regime de emergência o PL de Waldir Agnello, que pretendia fazer a lei paulista de banimento (QUE PEGOU) só passar a vigorar daqui a 10 anos.
Membros da ABREA, defensores do banimento do mineral cancerígeno e parlamentares comprometidos com os avanços sociais permaneceram de prontidão nestas últimas 3 semanas, denunciando o golpe sujo e conseguiram nesta tarde retirar o nefasto projeto da pauta de votação e derrotar a manobra no Colégio de Líderes após ferozes discussões.
É o que precisa ser feito no CONAMA: impedir que o golpe torpe engedrado pelo lobby amiantífero (leia-se IBC e seus porta-vozes CNI e CNT) seja votado e que altere a atual classificação de resíduo perigoso para "qualquer coisa ou classe" que facilite a "vida dos produtores" e sua produção suja de continuar a ser comercializada, utilizada impunemente e despejada em qualquer local, garantindo a perenidade da exploração da fibra assassina.
Até a vitória! Vamos ficar de olho nestes usurpadores do interesse público, travestidos de ambientalistas e infiltrados no CONAMA, patrocinadores do retrocesso, denunciando-os em todas as mídias e fóruns e urgentemente discutir na regulamentação da política de resíduos sólidos a inclusão dos produtos de amianto na lógica reversa para que o poluidor arque com a responsabilidade da disposição final em aterro para lixo perigoso de seu resíduo indestrutível e poluidor, como já o fazem hoje os produtores de pneus, pilha e outros agentes nocivos à saúde pública e ao meio ambiente.

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